Temer está tranquilo e seguro, diz Heráclito Fortes após reunião com vice

As negociações de última hora para tentar barrar ou aprovar a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) deram lugar aos bate bocas e aos tumultos entre deputados federais nas sessões da Câmara reservadas aos discursos individuais e que avançaram a madrugada desde domingo. A série de nove sessões consecutivas durou quase 43 horas, um recorde para história da Câmara, já que foi iniciada às 8h55 de sexta-feira(15) e só terminou às 3h42 deste domingo(17), a pouco mais de 10 horas antes do início de outra sessão, para votação nominal do pedido. Por volta das 22h30, ainda na oitava sessão, o primeiro tumulto: o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) assumiu o microfone para falar no lugar de Helio Leite (DEM-PA), que estava inscrito, mas ausente do plenário. Após protestos de parlamentares contrários ao impeachment, Beto Mansur (PRB-SP), que presidia a sessão, cortou a fala de Fraga. O parlamentar passou então a gritar para deputados governistas. “Vocês estão com medo, são um bando de corruptos”, disse, antes de ser rebatido por parlamentares do governo. “Aqui não ganha no grito. Sai da tribuna, golpista”, rebateram parlamentares. Fraga desceu, foi a um dos microfones utilizado em apartes e sequer falou. Após críticas de Valdir Prascidelli (PT-SP), ele partiu para cima do petista com o dedo em riste e foi recebido da mesma maneira. Ambos foram separados e o clima se acalmou. Mansur pediu, sem sucesso, “calma e respeito” aos parlamentares e lembrou que a sessão estava sendo transmitida para todo o País. Na sessão de votação, prevista para começar às 14 horas, o primeiro a falar será o relator do pedido, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), com 25 minutos de tempo. Em seguida, haverá o encaminhamento da votação pelas lideranças partidária e, finalmente, a votação nominal e aberta (Bahia Notícias)



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