CBF não fará eleição enquanto situação de Caboclo não for definida

Caboclo está afastado da CBF no momento
ANTONIO LACERDA/EFE/22-01-19

O afastamento de Rogério Caboclo da presidência da CBF, por 30 dias, pode levar a entidade a um impasse. E, para que isso sejá evitado, a tendência é que, depois deste mês, Caboclo seja afastado definitivamente da presidência da entidade.

O impasse ficaria por conta da manutenção de um presidente acusado de assédio sexual e moral, o que o deixaria fragilizado até o fim de seu mandato, em 2023. Somente com sua saída, o coronel Nunes poderá convocar uma nova eleição.

E, em casos de vacância no poder, o estatuto da CBF prevê que os candidatos só poderão ser os oito vice-presidentes da entidade, que terminariam o mandato, segundo o estatuto.

Neste caso, estariam aptos a assumir o cargo, além do coronel Nunes: Antônio Aquino, de 74 anos (Acre); Castellar Modesto Neto, 38 anos (Minas Gerais); Ednaldo Rodrigues (Bahia); Fernando Sarney, 65 anos (Maranhão); Francisco Noveletto, 66 anos (Rio Grande do Sul); Marcus Vicente, 67 anos (Espírito Santo) e Gustavo Dantas Feijó, 52 anos (Alagoas).

Nova eleição geral, teoricamente aberta a outras candidaturas, só poderia ocorrer a partir de abril de 2022. Mesmo assim, com a mudança de estatuto da CBF, ela inviabiliza o acesso de candidatos independentes e dificulta muito para opositores.

Isto porque qualquer canditato necessita do apoio formal de pelo menos oito clubes e cinco federações estaduais para disputar a eleição, cujo colégio eleitoral é composto pelas 27 federações (com voto com peso 3); 20 clubes da Série A (com voto com peso 2) e 20 clubes da Série B (com voto com peso 1). Na última eleição, realizada em 2018, Caboclo foi o candidato único.

 

R7


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