Klara Castanho esclarece processo de adoção após sofrer violência sexual: ‘O relato mais difícil da minha vida’

Em uma carta aberta, Klara Castanho revela que engravidou após ser estuprada: ‘Pensei que levaria essa dor e esse peso somente comigo’

Klara Castanho contou que passou por ano difícil quando engravidou após um estupro e que decidiu colocar criança para adoção
Imagem: Redes Sociais

A atriz Klara Castanho, de 21 anos, revelou que gestou uma criança após ser estuprada e a entregou para a adoção. A revelação foi feita em carta aberta publicada nas redes sociais, após horas sendo um dos assuntos mais comentados no Twitter. Famosas se solidarizaram com o relato da atriz.

A história teve início após a apresentadora Antonia Fontenelle dizer em uma live que “uma atriz global de 21 anos teria engravidado e doado a criança para adoção”. “Ela não quis olhar para o rosto da criança”, afirmou Fontenelle.

Embora não tenha citado nominalmente Klara Castanho, os internautas imediatamente associaram a versão contada por Antonia à atriz. Após a declaração de Fontenelle repercutir, dezenas de internautas criticaram Klara Castanho e apontaram “falta de responsabilidade” da artista. Mesmo sem terem certeza do que aconteceu, a famosa foi julgada e atacada.

Em uma carta aberta publicada no Instagram, Klara relatou que foi estuprada e engravidou, mesmo tendo tomado pílula do dia seguinte. Classificado por ela como “o relato mais difícil da minha vida”, a famosa explicou que não queria tornar o assunto público, mas já que a adoção foi exposta, ela resolveu se pronunciar.

Klara Castanho explicou que quando foi violentada sexualmente, ela não reportou o ocorrido à polícia por sentir “vergonha e culpa”. Acreditou que, ao “fingir” que o episódio não aconteceu, ela “talvez esquecesse”.

Ao dar prosseguimento ao relato, Castanho destaca que descobriu a gravidez ao passar mal e procurar um médico. Porém, o profissional que a atendeu não se solidarizou com sua dor e a violência sofrida, mesmo após revelar que foi estuprada.

Incapaz de criar um filho fruto de um estupro, Klara Castanho optou pela doação do bebê que gerou e fez todos os procedimentos legais. Entretanto, quando teve a criança, ela diz ter sido ameaçada por uma enfermeira, que quis levar o caso a público por meio da imprensa.

Ela diz ainda que não demorou para que jornalistas passassem a procurá-la, ainda no hospital, para questionar sobre a gravidez e a adoção, mas, ao explicar para eles que o filho foi fruto de uma violência, os repórteres se comprometeram em não publicar matéria a respeito. Até que o assunto ganhou força no Twitter.

Fonte: UOL

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