Pela primeira vez, governador enfrenta fúria de sindicatos e tem desafio para aprovar medidas

O governador Rui Costa (PT) enfrenta o seu maior desafio desde que assumiu o comando do Palácio de Ondina, em 2015, nesta quarta-feira (12).

O petista tenta aprovar na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) um pacote de medidas para reajustar as contas do governo de modo a estancar a sangria provocada pelo déficit da previdência estadual, que chegará neste ano a quase R$ 5 bilhões.

Pela primeira vez, sindicatos e centrais sempre criticados pela “conivência” com a gestão estadual agora se voltaram contra medidas como, por exemplo, o aumento da alíquota previdenciária de 12% para 14% e a redução da participação do estado no aporte ao Planserv – que culminou na saída da diretora-geral.

Servidores do Sinpojud (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia), APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia) e outros ocupam corredores e plenários da Alba desde a noite desta terça (11).

Uma alternativa do presidente Angelo Coronel (PSD) é votar o pacote em um auditório da Casa que já fui utilizado para sessões ordinárias, depois do incêndio na Alba neste ano. Os servidores, no entanto, pretendem fazer de tudo para evitar que a votação aconteça.

Sessão 

Os profissionais da imprensa foram impedidos na manhã desta quarta-feira (12) de entrar na Assembleia Legislativa da Bahia, que irá apreciar projetos polêmicos do Executivo nesta manhã.

Jornalistas e outros profissionais não puderam entrar no prédio onde irá ocorrer a votação para acompanhar a sessão, que acontecerá no auditório da Casa, uma vez que o plenário segue ocupado por servidores que são contra o projeto de Rui.

O presidente Angelo Coronel (PSD) solicitou a presença de policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar da Bahia.

*VN



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