Bahia vai receber 242 profissionais do Mais Médicos a partir de segunda

 

Foto: Karina Zambrana /ASCOM/MS

 

A Bahia vai receber 242 profissionais que vão atuar no programa Mais Médicos a partir da próxima segunda-feira. No total, 138 municípios do estado passarão a contar com o reforço de pelo menos um médico para atuar na Atenção Primária das unidades de saúde.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, previsão é que 1.010 Municípios em 26 estados recebam, entre os próximos dias 24 e 28, os 1.975 profissionais selecionados pelo programa. Segundo o ministério, os locais contemplados são de áreas historicamente com maiores dificuldades de acesso, como as ribeirinhas, fluviais, quilombolas e indígenas, e que dependem do atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ainda conforme a pasta, esta fase do ciclo do programa priorizou profissionais formados e que têm registro do Conselho Regional de Medicina do Brasil.

Na Bahia, quem mais receberá médicos é a cidade de Itaberaba, no Nordeste do estado, para onde serão deslocados sete profissionais. Em seguida aparece Vitória da Conquista, no Sudoeste, que vai ganhar seis médicos para atuar na cidade.

Teixeira de Freitas, no Extremo Sul, Jequié, no Sudoeste, Feira de Santana, no Nodeste, e Brumado, no Centro Sul, vão receber cinco profissionais cada uma. Outras quatro cidades vão ganhar o reforço de quatro médicos cada: Ipirá e Senhor do Bonfim, ambos no Centro Norte, Inhambupe, no Nordeste, e Ilhéus, no Sul.

Os demais municípios vão receber entre um e três médicos.

Queixas
Mudanças recentes nos critérios do programa geraram críticas da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). A partir deste ano, apenas cidades de perfis de 4 a 8 de vulnerabilidade social se tornaram elegíveis para os chamamentos públicos do programa Mais Médicos.

Com isso, segundo a entidade, 1.429 municípios — enquadrados nos perfis de 1 a 3 — não serão mais contemplados nem terão contratos renovados.

Para a CNM, o Ministério da Saúde “precisa rever sua decisão e os critérios estipulados, a fim de alcançar todas as cidades que necessitam da estratégia para contratar e fixar os médicos, tendo em vista as especificidades e as diferentes realidades sociais”.

Outro ponto destacado pela entidade é a dificuldade de fixação dos profissionais. Informações dos municípios confirmam aumento na rotatividade, desde o ano passado, com a saída dos estrangeiros.

“Pela complexidade no processo de reposição e fixação dos médicos nas equipes de atenção básica, principalmente nos Municípios de menor porte populacional e mais distantes dos grandes centros urbanos, a CNM continua reivindicando à pasta agilidade e transparência no processo”, diz a CNM.

 



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