Rui Costa anuncia criação do Hospital do Planserv, para servidores

O governador Rui Costa anunciou na manhã desta quarta-feira, 28, a existência de estudos de viabilidade para a implantação do Hospital do Planserv, que atenderá aos servidores públicos do estado, na área do antigo Hospital Espanhol no bairro da Barra. De acordo com o governador, o estado irá contratar empresa especializada para conduzir o estudo via processo licitatório e após a entrega, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) irá tomar as medidas para desapropriar o imóvel.

“Vamos fazer um hospital de referência, de alta qualidade e de alta performance para atender o servidor. Contratamos os estudos e a referência que definimos é o Hospital Espanhol. A Procuradoria do Estado irá tomar as medidas para contratar esse estudo de definição do perfil e do processo legal da conclusão para a desapropriação da área”, afirmou.

Em função do aproveitamento da estrutura do Hospital Espanhol, serão estudadas as adaptações que serão necessárias para a acomodação dos pacientes na unidade. Neste ano, o Hospital foi cedido temporariamente para a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) para a implantação de unidade exclusiva para tratamento do Covid-19.

Hospital Espanhol

O impasse sobre o imóvel do Hospital Espanhol já passou por variadas fases com a Justiça tendo determinado a venda da unidade, leilões marcados e remarcados e o pedido de desapropriação feito pelo Governo do Estado.

No início de outubro o governo estadual havia divulgado que faria um novo chamamento público para selecionar a empresa que administraria o hospital. “É um patrimônio da Bahia, uma referência de saúde privada e infelizmente com os problemas de gestão veio a fechar”, falou o governador.

Em setembro de 2019, o governo estadual já havia feito um pedido de desapropriação do imóvel no valor de R$ 82 milhões. No entanto, a avaliação foi de que o valor estaria abaixo do montante do ativo imobiliário do equipamento, avaliado pela Justiça em R$ 195 milhões.

O prédio, que está fechado desde 2014, acumula uma dívida de R$480 milhões com R$179 milhões na área trabalhista. O déficit é de responsabilidade da Real Beneficência Espanhola, que administrava o imóvel.



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