Jaques Wagner fala de saída do PMDB: Dilma vai repactuar o governo

O chefe de gabinete de Dilma Rousseff, Jaques Wagner, concedeu uma entrevista coletiva nesta terça-feira (29) onde comentou, entre outros assuntos, a saída do PMDB da base aliada, o processo de impeachment e o futuro do vice-presidente Michel Temer dentro do governo.

Para ele, existe uma “relação interditada” entre Dilma e Temer, uma vez que agora o partido do vice não faz mais parte da base aliada. Para Wagner, agora vai acontecer uma repactuação do governo, pois espera-se que ministros do PMDB entreguem o cargo. Ele ainda deu a entender que algo pode acontecer até a sexta-feira. O político afirmou que essa pode ser uma boa oportunidade para a caminhada da presidente, que deve sentar e conversar com outros partidos.

“O governo recebe com naturalidade a decisão interna do PMDB, agradece todo esse tempo de colaboração que tivemos ao longo desses cinco anos no governo da presidente Dilma, e creio que a decisão chega numa boa hora, porque oferece à presidente dilma ótima oportundiade de repactuar seu governo”, disse Wagner.

Wagner ainda falou sobre uma possível renúncia de Temer, alegando que, mesmo que entenda o raciocío por trás do pensamento,  não iria opinar: “não cabe a mim julgar”. Ele lembrou a manifestação marcada para a próxima quinta-feira (31), dizendo que a bandeira maior agora é a luta pela democracia.

“Se alguém que vem carregado com 54 milhões de votos já tem dificuldade. Alguém que não vem com essa carga, vai ter ainda mais dificuldade”, disse Wagner.  (Notícias ao Minuto)



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