Vereador Marquito, do ‘Programa do Ratinho’, é investigado por reter salários

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O vereador Marco Antônio Ricciardelli, o Marquito (PTB), e o seu chefe de gabinete e advogado Edson Roberto Pressi estão sendo investigados pelo Ministério Público Estadual (PRE-SP) por suspeita de obrigar seus assessores a devolver parte de seus salários, segundo informações do Estadão.

Dois ex-funcionários já prestaram depoimentos ao promotor de Justiça Cassio Conserino. Um deles contou que foi nomeado assessor parlamentar em fevereiro de 2013, mas logo no primeiro pagamento teve de devolver metade dos R$ 8 mil dos vencimentos.

No outro caso, o ex-funcionário relatou que tinha um salário de R$ 2,5 mil reais, mas em um mês foi depositado em sua conta R$ 5 mil e ele teve que devolver metade. No mês seguinte, foram depositados R$ 8 mil e ele só ficou R$ 2,5 mil.

Além dos depoimentos, saques na boca do caixa, extratos bancários e vídeos – onde as regras do chamado “dízimo” são explicadas, foram anexados ao processo de investigação. A investigação ainda está no começo, mas a suspeita é de peculato, quando ocorre a apropriação de bem ou de dinheiro público com interesses particulares e improbidade administrativa. Marquito e os atuais funcionários do gabinete serão intimados a prestar esclarecimentos.

Outro detalhe que chamou a atenção do MP foram os elevados salários pagos aos funcionários do gabinete do vereador. A renda líquida do motorista do parlamentar ultrapassa os R$ 11 mil, enquanto os demais profissionais de outros gabinetes recebem entre R$ 3 mil e R$ 4 mil.

Maria das Graças Silva Pressi, mulher de Pressi, foi nomeada chefe de gabinete com um salário de R$ 24,1 mil o mesmo valor que recebe o prefeito Fernando Haddad (PT) e raramente é vista exercendo a função no gabinete. (CoNews)



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