Governo defende abstinência sexual contra gravidez precoce

O governo do presidente da República, Jair Bolsonaro, incluiu a abstinência sexual como estratégia de política para prevenção da gravidez precoce e sexo seguro entre adolescentes. Os ministérios da Mulher, Família e Direitos Humanos (MDH), liderado por Damares Alves, e da Saúde, comandado por Luiz Henrique Mandetta, elaboraram políticas a fim de estimular jovens a deixarem de praticar sexo.

De acordo com reportagem do jornal O Globo, publicada hoje (3), a iniciativa é considerada ineficaz por estudiosos do assunto. O MDH passou a preparar eventos públicos para promover a abstinência sexual. Em um deles, realizado em dezembro em um auditório da Câmara dos Deputados, a pasta convidou apenas defensores da abstinência sexual. O público era majoritariamente religioso.

Em nota, a pasta diz que “a ideia de promover a preservação sexual está sendo considerada como estratégia para redução da gravidez na adolescência por ser o único método 100% eficaz e em razão de sua abordagem não ter sido implementada pelos governos anteriores”.

Já o Ministério da Saúde decidiu não produzir mais a caderneta de saúde do adolescente. Durante o período de cerca de dez anos, foram distribuídos mais de 32 milhões de exemplares em unidades básicas de saúde. A pedido do presidente Jair Bolsonaro, a pasta publicou um ofício afirmando que o material “terá sua distribuição e uso descontinuado, até que se concluam as avaliações”. (Metro1)



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