Apesar do risco de contágio por coronavírus, Bolsonaro não utiliza máscara de proteção e troca apertos de mão com simpatizantes

 

Foto Reprodução

Segundo matéria publicada pelo UOL, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não utilizou máscara de proteção, além de  encontrar-se com seguidores, trocar apertos de mão e pegar celulares de apoiadores para fazer selfies neste domingo (15).

Na última sexta (13), Bolsonaro anunciou que um primeiro exame apontou que ele, ao contrário do secretário de Comunicação com quem viajou aos Estados Unidos, não se infectou com coronavírus. O jornal Estado de São Paulo afirma que o presidente aguarda confirmação em um segundo exame.

De acordo com  a reportagem do UOL, Bolsonaro não seguiu recomendação do ministério da Saúde, que pede que pessoas que estiveram no exterior fiquem sete dias em casa ao retornar ao Brasil, afastando a possibilidade de contágio.

No Palácio do Planalto, Bolsonaro empurrou a cerca que protege o Planalto para chegar mais perto das pessoas no local. Enquanto isso, os manifestantes o chamavam de “mito”, tiraram selfies e deram biscoitos ao presidente.

“Não tem preço o que as pessoas estão fazendo”, resumiu.

Bolsonaro foi ao Palácio do Planalto por volta das 13h após dar um passeio de carro no comboio presidencial por Brasília. Quando passou ao lado do ato promovido na Esplanada dos Ministérios, foi aplaudido.

Questionada pelo UOL sobre a volta pela capital federal, a Presidência disse se tratar de “agenda pessoal”. Indagada sobre o fato de o presidente não seguir o protocolo recomendado pelos médicos e pelo próprio Ministério da Saúde, a Presidência ainda não se manifestou.

Objetivo dos atos: apoiar Bolsonaro contra Congresso e STF

As manifestações contam com cartazes contra o Congresso e o STF (Supremo Tribunal Federal). Os participantes dos atos acreditam que os parlamentares e os ministros do Supremo atrapalham o governo Bolsonaro — embora os Três Poderes sejam independentes entre si.

Ao longo dos apertos de mãos, os manifestantes também gritavam “desculpa, presidente, mas eu vim” e “fora, Maia”, em referência ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Até a última atualização desta reportagem, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente do Congresso e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, ainda não haviam se pronunciado sobre as manifestações deste domingo.

Com informações do UOL.



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