Mulher que atacou fiscal da Vigilância Sanitária não tem registro como engenheira química

A mulher que atacou verbalmente o superintendente de educação e projetos da Vigilância Sanitária do Rio, Flávio Graça, não tem registro profissional como engenheira química. Em seu currículo, consta que, após se formar pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), ela não se credenciou junto ao Conselho Regional de Química III (CRQ).

Após a descoberta, o presidente do órgão, Rafael Almada, abriu uma investigação para saber se a mulher atuava como engenheira química, ou responsável pela área, na última empresa onde trabalhou. A cidadã foi demitida na segunda-feira (6), quando o caso ganhou repercussão.

“Enviamos um ofício nesta quarta-feira para empresa perguntando como era a forma de contrato entre eles. Se ela atuava como engenheira química sem registro, agiu contra o código de ética profissional. Um engenheiro químico, para exercer regularmente sua profissão deve obrigatoriamente estar registrado em Conselho de Fiscalização da Profissão (CRQ-III), segundo o Art. 25 da lei 2800/1956”, explica.

Segundo Almada, se a mulher atuou de forma irregular dentro da área, será responsabilizada e autuada, em forma de multa e até perda do direito de exercer a profissão.

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