Casa invadida por caminhão em Santa Maria do Herval já foi atingida em 28 acidentes

O casal Gilberto Closs e Alicie Lindemann Closs, ambos de 74 anos, vive uma rotina de sustos na cidade de Santa Maria do Herval, no Vale do Paranhana, a 80 km de Porto Alegre. Isso porque a casa onde moram, há mais de 50 anos, já foi atingida 28 vezes por acidentes de trânsito. Seis pessoas morreram nos acidentes, segundo a neta do casal, Muriel Closs Boeff.

O acidente mais recente ocorreu na quarta-feira (11). Um caminhão carregado com cebolas colidiu contra um ônibus, invadiu o pátio da casa e deixou 14 pessoas feridas.

A residência fica em uma curva da VRS-873, na Rua 25 de Julho, no Centro da cidade. Segundo a neta, a família cobra providências da prefeitura há vários anos, principalmente desde 2005, período em que os acidentes maiores começaram a acontecer.

Em contato com a RBS TV, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) informou que a casa fica localizada no limite com o perímetro urbano estabelecido pelo município, e que, no trecho anterior, já existem dispositivos de sinalização para redução de velocidade.

Segundo o órgão, a causa dos acidentes no local é o excesso de velocidade e a imprudência dos motoristas, apesar da sinalização indicativa existente ser de 50 km/h.

Muriel conta que a família elaborou um dossiê em 2017, com recortes de reportagens mostrando todos os acidentes ocorridos no local. O documento foi entregue à prefeitura.

“Tiveram [prefeitura] uma reunião com o Daer e eles colocaram alguns tachões na rua, um pouco antes da casa dos meus avós. Mas quando os caminhões vêm sem freio, não adianta nada. Ajudou a diminuir a velocidade dos veículos de passeio”, conta.

Segundo a Brigada Militar, o caminhão que carregava cebolas teria perdido os freios, descido a rua e colidido contra o ônibus. Com a colisão, o veículo bateu contra um muro de pedras que fica em frente à casa, o que fez com que a cabine se projetasse para fora, se separando do restante do caminhão.

Dos 14 feridos, quatro ainda estão em hospitais da região, com fraturas. Nenhum deles está em estado grave.

Fonte: G1



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