Enfermeira diz que tomou vacina só para viajar e vira alvo de investigação no Espírito Santo

© Reprodução/ Instagram

A enfermeira Nathanna Faria Ceschim virou alvo de investigação por parte do Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, no Espírito Santo, onde ela trabalha, após ter sido imunizada com a Coronavac e gravar vídeos debochando da vacina, dizendo que não acredita em sua eficácia e que só a tomou para poder viajar.

Ela também publicou vídeos em que aparece sem máscara no hospital e foi denunciada ao conselho regional de enfermagem.
Nathanna atua na linha de frente no combate ao coronavírus e recebeu dose da Coronavac na terça-feira (19) no hospital.

Nesta sexta-feira (22), publicou em suas redes sociais um vídeo em que diz que tomou a vacina porque quer viajar, mas que não acredita em sua eficácia.

“Tomei por conta que quero viajar, e não para me sentir mais segura. Uma vacina que dá 50% de segurança para mim não é uma vacina. Tomei foi água”, diz Nathanna.

A Coronavac não tem 50% de segurança, mas 50,38% de eficácia geral, para todos os casos. Além disso, ela tem 77,96% de eficácia contra manifestação de sintomas e 100% contra casos graves da doença -ainda que nesses casos o Butantan não considere os números significativos para fins estatísticos.

Em nota, o Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Vitoria afirma que “em hipótese alguma compactua com este tipo de pensamento e que em toda a sua história sempre defendeu e esteve ao lado da ciência, e não seria agora que mudaria sua postura, em um momento tão difícil”.

“Acreditamos na vacina e esperamos que, em breve, não só os funcionários, mas toda a sociedade possa ser imunizada”, continua.

Ao tratar do vídeo que a enfermeira gravou sem máscara no hospital, a Santa Casa afirma que se trata de prática proibida e que isso é de conhecimento de todos os funcionários desde o início da pandemia.

“O hospital abriu uma investigação para apurar a conduta da funcionária e irá tomar as medidas que forem necessárias para garantir a segurança de seus pacientes e a manutenção das normas e condutas fundamentais para o bom atendimento assistencial.”

(Folhapress)


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