Em meio à crises sanitárias e grandes enchentes, Acre chega ao sexto dia de situação de emergência

Em meio à pandemia do coronavírus, surto de dengue e crise migratória na fronteira com o Peru, grandes enchentes no Acre agravaram a situação sanitária do estado. Ele chegou hoje (21) ao sexto dia do decreto de situação de emergência.

Segundo dados do estado, pelo menos 130 mil pessoas foram atingidas pelas cheias dos rios e 1.354 famílias estão desalojadas ou desabrigadas. A próxima semana tem previsão de chuva intensa, o que poderia causar até mesmo o isolamento estadual por vias terrestres.

Na última quarta-feira (17), o Rio Acre, na capital Rio Branco, atingiu cerca de 15,8 metros, dois metros acima do transbordamento. A situação provocou enchentes em, ao menos, dez bairros da cidade.

O Acre está em nível vermelho, classificação de emergência, para a pandemia da Covid-19 desde o dia 1º de fevereiro. O governador Gladson Cameli (PP) teme um possível colapso no sistema de saúde.

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre registrou ontem (20) 181 novos casos da doença em 24 horas e seis mortes. Desde o início da pandemia, o estado acumula 54.743 infecções e 957 óbitos pelo vírus.

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