País tem mais de mil cidades com dificuldades no abastecimento de oxigênio

Gestores de saúde de ao menos 1.068 municípios relataram, em um levantamento, preocupação sobre o estoque de cilindros de oxigênio e até mesmo risco de desabastecimento nos próximos dias se a curva de casos de Covid-19 se mantiver em alta e houver novos entraves junto a fornecedores. Os dados são de balanço feito pelo Conasems, conselho que reúne secretários municipais de Saúde, e obtido pela Folha.

Segundo o órgão, o total de municípios com dificuldades pode ser ainda maior, já que apenas uma parte respondeu ao questionário. Também haveria possibilidade, em parte das cidades, de falta já nos próximos dias, já que algumas respostas vieram ainda no início do balanço. O levantamento começou a ser feito nas duas últimas semanas de março, e terminou na terça-feira (6) e alerta sobre a situação dos estoques e impasses enfrentados pelos municípios.

O principal é a dependência de cilindros de oxigênio, modelo visto como de maior dificuldade de fornecimento, e apontado por 87% dos municípios como principal estrutura de armazenamento. Os 1.068 municípios informaram haver risco de desabastecimento em ao menos uma unidade em até dez dias. Recentemente, no entanto, parte dos estados e o Ministério da Saúde adotaram medidas emergenciais para diminuir o risco de uma possível falta, como a distribuição de cilindros extras, o que amenizou a situação.

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