Em nova carta, mãe de Henry diz que era manipulada e impedida de falar a verdade

Em uma carta enviada à polícia, Monique Medeiros diz que era manipulada e impedida de contar a verdade sobre a morte de seu filho Henry Borel, de 4 anos. Ela também escreveu cartas ao pai de Henry, Leniel, para os advogados e para o próprio filho.

Para o antigo companheiro, Monique se mostra arrependida. “Me perdoe por tudo. Eu não sabia o que estava acontecendo”, declarou. “Se eu pudesse voltar atrás, fazer tudo de novo para tê-lo conosco, até no fundo da casa dos meus pais, tendo uma vida simples, mas com o sorriso dele iluminando todas as nossas manhãs, eu faria”.

Já na carta ao delegado, Monique implora mais uma chance para contar sua histórias, sem mentiras e de uma vez por todas. Em 8 de abril, Jairinho e Monique Medeiros foram presos temporariamente por serem suspeitos pela morte de Henry.

“Senhor delegado, peço humildemente que o senhor me dê mais uma chance em ser ouvida. Preciso dar a versão verdadeira do que aconteceu. Esse relato é apenas um desabafo de uma mãe que clama pela verdade. Há muito a ser dito e muito a ser esclarecido, sem mentiras, sem treinamentos e sem inverdades. Eu estava sendo manipulada sem perceber”, disse.

Jairinho e Monique também são acusados de atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas do caso. polícia espera a perícia em celulares do casal para encerrar o inquérito e oferecer a denúncia ao Ministério Público. Os dois devem ser indiciados por homicídio duplamente qualificado, com uso de tortura e sem chance de defesa da vítima.

*Atarde



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