Maus-tratos em escola: bebês eram medicados para dormir, diz polícia

Foto: reprodução

Investigações iniciais da Polícia Cilvil indicam que Roberta Regina Rossi Sermediretora e proprietária da Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica, ordenava que funcionárias dessem dipirona para crianças dormirem. Roberta teve a prisão decretada na última segunda-feira (21/3).

Uma das professoras da turma de 3 e 4 anos disse em depoimento que uma colega de trabalho afirmou que Roberta tinha dado a ordem para dar o medicamento anti-febre para os “bebês dormirem”.

“Ainda segundo informações iniciais, as crianças recebiam remédios como dipirona, sem prescrição médica, para que pudessem ter a pressão abaixada e com isso adormecer”, consta nos autos policiais. “Há relatos de narcotização das crianças para que elas se acalmem, com a ministração de antitérmicos”, escreveu a promotoria em 16/3.

Cobertores

Além de amarrar com lençóis e colocar no banheiro, Roberta mandava ou colocava cobertores nas cabeças dos bebês que não paravam de chorar, segundo o depoimento de três professoras e duas ex-professoras. “Essa seria uma forma de abafar o choro e força-los as dormir”, consta no processo.

Um bebê de 7 meses chegou a ficar com febre, suado, ofegante e com dificuldade para respirar. A professora afirmou que o neném, que também teria recebido paracetamol, não foi para a escola nos dias seguintes e chegou ser hospitalizado após o episódio.

Em depoimento, a mãe da criança afirmou que o filho ficou internado no hospital do Tatuapé durante dois dias recebendo oxigênio.

Castigos

As crianças com mais de 2 anos eram obrigadas a ficar na sala da diretora em pé ou sentadas no chão por horas sem poder comer ou ir ao banheiro.

Fonte: Metropoles



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