Varejo tem recorde de vendas em agosto com impulso de auxílio emergencial, diz IBGE

As vendas no varejo brasileiro avançaram 3,4% em agosto sobre o mês anterior, na série com ajuste sazonal, e atingiram o maior volume da série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), alavancadas pelo pagamento do auxílio emergencial, mostraram dados divulgados hoje. O volume de vendas no varejo restrito, assim, ficou 2,6% acima do pico anterior, registrado em outubro de 2014. Esse foi o quarto mês consecutivo de crescimento do varejo desde a queda de quase 17% registrada em abril sob o impacto das restrições à movimentação em meio à pandemia da covid-19. Sobre agosto do ano passado, a alta foi de 6,1%.

A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 3,1% na comparação mensal em agosto e de avanço de 7% sobre um ano antes. No ano, o volume de vendas seguem em queda, de 0,9%, e, em 12 meses, há alta acumulada de 0,5%. Para o gerente da pesquisa mensal do comércio do IBGE, Cristiano Santos, o desempenho recente do varejo “tem muito a ver com o auxílio emergencial, que aumentou a renda das famílias de menor renda, e com juros mais baixos, que ampliaram a oferta de crédito”.

“Isso influenciou no comportamento de sair do fundo do poço muito fundo para o topo do poço”, afirmou a jornalistas. Segundo ele, em agosto o setor ficou 8,9% acima de fevereiro. O comércio varejista ampliado, que inclui também veículos e materiais de construção, cresceu 4,6% sobre julho.



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