Em plena temporada de compra de materiais escolares, 3,3 mil produtos irregulares, entre colas, tesouras e tinta, foram apeeendidos de lojas no Recife. Os materias foram recolhidos das prateleiras por representarem, de acordo com o Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem-PE), por representarem “algum risco às crianças de até 14 anos” ou não estarem de acordo com normas do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
A série de vistorias, que começou na segunda e segue até esta sexta-feira (13), faz parte da operação “Volta às Aulas”. Segundo dados do Ipem, até o momento, 20 mil produtos foram vistoriados, em 15 estabelecimentos.
Lélia Pinheiro, coordenadora de Qualidade Industrial do Ipem-PE, em entrevista ao G1, pediu aos para ficarem atentos às compras. Segundo a especialista, é preciso ter muito cuidado com rótulos, já que os produtos indicam se são tóxicos. Dentre os produtos vistoriados: estojos, canetas, apontadores, lancheiras, borrachas, lápis pretos e de cor, tintas para uso escolar, réguas, transferidores e esquadros.
As empresas notificadas têm até dez dias para apresentarem uma defesa. Os estabelecimentos que vendem produtos sem a certificação do Inmetro são multados.A penalização pode varia de R$ 100 a R$ 1 milhão.
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