Escolas públicas do país perderam quase 650 mil matrículas, aponta Censo Escolar 2020

As escolas públicas do Brasil perderam quase 650 mil matrículas entre 2019 e 2020, de acordo com os dados finais do Censo Escolar da Educação Básica 2020, divulgados nesta quinta-feira (31) no “Diário Oficial da União” pelo Ministério da Educação.
Os dados refletem a situação anterior à pandemia, e têm 11 de março como data de referência.

De acordo com o G1, os dados refletem a situação anterior à pandemia, e têm a data de 11 de março como referência. Segundo o levantamento. As principais quedas e aumentos percentuais na educação básica pública.

  • Em 2020 houve 35.961.237 matrículas na educação básica pública, que vai da creche ao ensino médio, incluindo a educação de jovens e adultos.
  • Em 2019, o Censo Escolar apontou 36.611.223 matrículas. A diferença é de 649.986 (1,7%).

Os anos finais do ensino fundamental e o ensino médio são considerados as etapas mais problemáticas nas avaliações de ensino e aprendizagem. Em 2019, pela quarta vez consecutiva, o Brasil não atingiu o mínimo proposto para este nível de ensino, segundo dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Uma das estratégias para combater o déficit de aprendizagem é expandir o ensino para o período integral, uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE). A ideia é ter 50% das escolas públicas oferecendo aulas em tempo integral até 2024, para atender 25% dos estudantes da educação básica. Na análise da Campanha Nacional pela Educação, esta meta “apresenta uma das situações mais graves em relação ao seu cumprimento”, devido à queda dos índices.

 



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