O Irã informou neste domingo (19), por meio da agência de notícias estatal Irna, que está tentando examinar as caixas-pretas do avião ucraniano derrubado por engano por um míssil antiaéreo no dia 8 de janeiro.
Todas as 176 pessoas a bordo do avião morreram em 8 de janeiro. O Canadá, que tinha 57 cidadãos a bordo, e outros países que tiveram cidadãos mortos no acidente disseram que os dados do voo e gravadores de voz devem ser analisados no exterior.
“Estamos tentando ler as caixas-pretas aqui no Irã. Caso contrário, nossas opções são Ucrânia e França, mas ainda não foi tomada nenhuma decisão para enviá-las para outro país”, afirmou à Irna o diretor encarregado de investigações de acidentes na Organização de Aviação Civil do Irã, Hassan Rezaifar.
Rezaifar havia sido citado pela agência semi-oficial de notícias Tasnim do Irã no sábado (18), dizendo que as caixas-pretas não poderiam ser decodificadas no Irã e seriam enviadas para a Ucrânia. Tal ação, no entanto, por ora, não irá acontecer.
A Ucrânia disse anteriormente que esperava que os gravadores fossem entregues, enquanto o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau disse que a França era um dos poucos países com capacidade de ler informações sobre os gravadores.
A agência francesa de acidentes aéreos BEA disse no sábado que estava aguardando um pedido oficial de assistência. (bahia.ba)