Mulher suspeita de enviar carta envenenada para Trump é detida

Uma mulher suspeita de enviar uma carta envenenada para o presidente Donald Trump foi detida ao tentar entrar nos Estados Unidos. A correspondência continha uma continha uma substância letal identificada como ricina, de acordo com a imprensa americana. O caso foi divulgado no sábado (19).

A detenção aconteceu na ponte Peace, que liga o Canadá ao estado de Nova York, de acordo com uma declaração à AFP de Aaron Bowker, oficial do serviço de proteção de alfândega e fronteiras. “Posso confirmar que uma detenção aconteceu em Peace Bridge, Buffalo, Nova York”, declarou Bowker.

De acordo com relatos da imprensa americana, a suspeita portava uma arma no momento em que foi abordada pelas autoridades.

O envelope, que acredita-se ter sido enviado do Canadá, foi interceptado em um centro de correio do governo antes de chegar à Casa Branca, conforme informou o New York Times, a CNN e o Wall Street Journal.

Não é a primeira vez que a Casa Branca e outros prédios públicos americanos foram alvo de pacotes de ricina.

Em 2014, um homem do Estado americano do Mississippi foi condenado a 25 anos de prisão por enviar cartas com ricina ao ex-presidente Barack Obama e outras autoridades. Quatro anos depois, em 2018, um ex-veterano da Marinha foi acusado de enviar cartas tóxicas ao Pentágono e à Casa Branca.

Ricina
A ricina é produzida a partir do processamento da mamona. É uma substância letal que, se ingerida, inalada ou injetada, pode causar náuseas, vômitos, hemorragia interna e, por fim, falência de órgãos.

Não existe nenhum antídoto conhecido para a ricina. Se uma pessoa for exposta à ricina, a morte pode ocorrer dentro de 36 a 72 horas, dependendo da dose recebida, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).

Fonte: Yahoo



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