Ladrão que rouba ladrão: Homem planeja assalto e é rendido por ‘colegas’

Adilson de Queiroz Cerqueira, 22 anos, foi ao estacionamento do shopping Bela Vista, no Cabula, com a intenção de roubar um carro. Mas acabou no meio de uma troca de tiros, baleado, rendido pelos suspeitos de uma tentativa de roubo a uma joalheria – no mesmo shopping. Pelo menos essa é a sua versão. Ele foi preso e apontado como um dos envolvidos na tentativa de assalto à joalheria. Quitinho, como também é conhecido, foi detido no estacionamento do shopping, na noite de domingo, 13, por policiais da 1ª CIPM (Pernambués). Instantes antes, os PMs prenderam Edvaldo Conceição da Silva, 30, o Grande. Ele se entregou após trocar tiros com os PMs e tentar fugir por uma galeria de esgoto. Edvaldo confessou participação na tentativa de roubo à joalheria Thalita Joias, situada 2º piso, por volta das 20h30. Conforme nota da PM, cerca de quatro homens participaram da ação. E um deles deixou o local dando tiros para cima, após uma funcionária acionar o alarme. As duas empregadas que estavam na joalheria, nesta segunda-feira, 14, pela manhã, falaram apenas que os bandidos levaram o celular de uma colega. “Ouvi uns 13 tiros, mais ou menos. Vi os bandidos correrem em direção à garagem e os seguranças atrás. O shopping estava vazio, faltava meia hora para fechar”, contou um vendedor. Em nota, a assessoria do shopping disse que um tiro foi disparado dentro do centro de compras, durante a fuga dos suspeitos. E ninguém foi ferido.

Polícia investiga: versão estranha Adilson disse que foi roubar um carro Gol Geração 5 e, diante do tiroteio, rendeu o condutor do Peugeot branco (OKP-2393) para sair do local. O tiroteio era, na verdade, uma troca de tiros entre os suspeitos da tentativa de roubo e os seguranças do shopping. Em seguida, ele foi rendido pelos ladrões da tentativa de roubo. “Eu não estava totalmente envolvido nesse assalto. Fui tomar um carro”, confessou Adilson. Edvaldo não falou com a imprensa. À polícia, ele confessou ter participado da tentativa de roubo com três comparsas, que fugiram, e negou participação de Adilson. “Eles deram essa versão em depoimento. A polícia vai investigar”, afirmou Getúlio Barbosa, coordenador de investigação da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV). (Aratu)

 



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