Homem filmado agredindo mulher se apresenta na Deam para prestar depoimento

O homem filmado agredindo uma mulher com vários socos no rosto, em Ilhéus  se apresentou, com o advogado, à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), na tarde desta quinta-feira (15).  Carlos Samuel Freitas Costa Filho chegou à delegacia para ser ouvido. Ainda não há detalhes do depoimento dele.

De acordo com informações, o agressor já foi denunciado outras 10 vezes por violência doméstica, todas cometidas contra mulheres, sejam namoradas, familiares ou parentes.

Ainda nesta quinta, Carlos Samuel divulgou uma nota falando que o vídeo em que aparece dando ao menos nove socos no rosto de uma mulher, no centro da cidade, foi gravado há quatro meses. A vítima ainda não esteve na delegacia para fazer a ocorrência. No entanto, a polícia abriu registro para investigar o caso.

Na nota divulgada, o agressor diz que é “um jovem trabalhador” e que não tem “envolvimento com algum tipo de prática criminosa. Carlos Samuel escreveu também que está arrependido do que fez, e que vai “sofrer as reprimendas judiciais conforme se prevê a lei”.
O suspeito disse que ele e a vítima mantinham uma “relação muito conturbada, eivada de inúmeros casos de ciúme doentio, diversas agressões físicas e morais”. Ele escreveu ainda que, no dia em que deu nove socos no rosto da vítima, estava bêbado, voltando de uma festa, e que as agressões aconteceram porque ele “perdeu a cabeça”.
Denunciado pela mãe

Carlos Samuel já foi denunciado à polícia por extorquir e ameaçar a própria mãe. Na delegacia consta que a mãe dele registrou a queixa em 2017. Segundo a Deam, ele tem um longo histórico de agressão a ex-namoradas e mulheres da própria família, resultando em ao menos 11 boletins de ocorrência.
Em uma dessas queixas, registrada em 2015, a informação é que ele agrediu e manteve uma companheira da época em cárcere privado. Carlos Samuel só foi condenado por violência doméstica uma vez, por um crime denunciado em 2016.
A delegacia não detalhou se a vítima desse crime é a mesma companheira do crime registrado em 2015. Ele chegou a ser condenado em um ano e quatro meses e recorreu à Justiça. A demora para o julgamento do recurso fez com que a situação prescrevesse.

Fonte: G1



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