Organizador do show clandestino de Belo é preso: ‘Nenhum show acontece no Parque sem permissão do tráfico’

Reprodução/ TV Globo

Uma declaração marcou o depoimento de Celio Caetano, apontado como responsável por promover o show do cantor Belo, no Parque da União, Zona Norte do Rio de Janeiro, em meio à uma pandemia. O suspeito afirmou aos policiais da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), que nenhum evento acontece no espaço sem permissão do tráfico, atualmente comandado por Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga.

De acordo com o depoimento prestado por Celio, na Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), ele relata ter sido contratado verbalmente por um DJ para realizar o evento, para o qual forneceria uma equipe de som pelo valor de R$ 5.500. Ele negou ter tido contato com qualquer traficante da comunidade e ter visto homens armados no local. As informações são do site Extra.

Celio disse ainda que monta a equipe de som nos eventos e vai para um caminhão, até mesmo para “evitar de ser infectado pela Covid-19”. Ele ressaltou ainda que, no caso do show do Belo, o cantor tem uma equipe própria contratada pelo artista.

“O depoimento deixa claro que o Celio em momento algum realizou a contratação de qualquer artista e tampouco foi o responsável pela realização do evento. Como ele frisou na delegacia, ele apenas forneceu o equipamento de som que foi usado por DJs antes e depois do show do Belo”, defendeu o advogado Walter Marcelino de Araújo Neto.

Celio Caetano, assim como Belo e Joaquim Henrique Marques Oliveira, ficou preso por pouco mais de 24 horas e conseguiu um habeas corpus no Tribunal de Justiça do Rio. Ele também teve bens apreendidos e valores bloqueados em suas contas correntes. Todos são investigados pelos crimes de causar epidemia, infração de medida sanitária preventiva, esbulho possessório (pela invasão da escola) e organização criminosa.

*BNews



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