Justiça mantém audiência de instrução de delegada e mais quatro alvos de operação do MP-BA

Delegada Maria Selma Pereira Lima é investigada por falsidade ideológica, uso de documento falso, entre outros
Delegada Maria Selma Pereira Lima é investigada por falsidade ideológica, uso de documento falso, entre outros— Foto: Reprodução/TV Bahia

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) manteve a audiência de instrução dos réus Maria Selma Pereira Lima, delegada da Polícia Civil da Bahia, além de Pedro Ivan Matos Damasceno, Carlos Antônio Franco Assis e Claudio Marco Veloso Silva. Os quatro foram alvos de uma operação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) no ano passado.

A delegada, que está afastada das atividades, é investigada por falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso, denunciação caluniosa e fraude processual.

Pedro Ivan foi denunciado por furto qualificado, falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, corrupção ativa, denunciação caluniosa e posse ilegal de arma de fogo.

Carlos Antônio Franco responde por furto qualificado e denunciação caluniosa. Já Claudio Marco Veloso foi denunciado por usurpação de função pública.

A decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) foi tomada após pedido de suspensão do caso, solicitado pela defesa dos réus.

Em setembro do ano passado, a delegada-geral da Polícia Civil da Bahia, Heloísa Campos de Brito, instaurou um processo para investigar Maria Selma Pereira Lima, por permitir que uma pessoa “estranha aos quadros” da instituição participasse de uma operação em uma casa de jogos de azar em Salvador.

A apuração é relacionada à operação em abril de 2018. Na época do crime, Maria Selma era titular da delegacia da Pituba, onde a casa de jogos clandestinos foi descoberta.
A delegada Maria Selma foi afastada por um ano das funções por decisão da Justiça em julho de 2020. Ela foi alvo da “Operação Dublê” e é suspeita de envolvimento com uma quadrilha responsável por roubar e clonar carros no estado.

O MP-BA encaminhou a denúncia deste caso para a Justiça em agosto. Na época, o órgão informou que a delegada utilizava a influência que tinha, por causa do cargo, para garantir a impunidade dos membros da quadrilha e facilitar a execução dos crimes.

Pela Operação Dublê, Maria Selma responde por falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso, denunciação caluniosa e fraude processual.



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