Wassef se torna réu por peculato e lavagem de dinheiro em ação desdobramento da Lava Jato

O advogado ligado à família Bolsonaro, Frederick Wassef, se tornou réu por peculato e lavagem de dinheiro após a Justiça Federal do Rio de Janeiro aceitar denúncia nesta quarta-feira (30).

Wassef já representou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o filho mais velho dele, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Ele também é proprietário do sítio em que o ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz, foi localizado e preso. Queiroz é investigado em um suposto esquema de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj, na época em que o filho do presidente era deputado estadual do Rio de Janeiro.

De acordo com reportagem do G1, a Operação E$quema é um desdobramento da Lava Jato, e tem como objeto de investigação desvios na Fecomércio-RJ. A denúncia foi aceita pela juíza federal substituta Caroline Vieira Figueiredo.

A denúncia tem como alvo um suposto esquema de tráfico de influência envolvendo grandes escritórios de advocacia. A investigação apontou a existência de movimentações suspeitas nas contas do escritório de Wassef, que teriam sido desviados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ).

Wassef emitiu nota em que diz que “estão criminalizando a advocacia no Brasil”. O advogado afirma, de acordo com o G1, que nunca teve relação comercial com a Fecomércio e que nunca negociou com eles. Wassef afrima ainda que a denúncia é baseada em “absolutamente nada” contra ele.



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