Na ONU, Bolsonaro diz ser contra obrigatoriedade da vacina e que salvou o país do “socialismo”

Por: Luiz Felipe Fernandez

Primeiro chefe de Estado a discursar na Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) nesta terça-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro reforçou as suas credenciais negacionistas aos demais líderes e para todo o mundo, ao voltar a relacionar a crise econômica às medidas restritivas e se posicionar contra a obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19.

Apesar dos escândalos envolvendo a participação de lobistas e servidores do Ministério da Saúde na negociação de vacinas contra a Covid-19, que ligam inclusive um dos alvos ao filho do presidente, Jair Renan, Bolsonaro iniciou a sua fala enaltecendo que desde o início do seu governo não existe nenhum caso “concreto” de corrupção.

Os primeiros minutos foram uma tentativa do presidente de se distinguir dos governos petistas, que segundo ele promovia o financiamento de obras em países “comunistas”, e que foi o responsável por livrar o Brasil que estava “à beira do socialismo”.

Bolsonaro destacou que “90% da população adulta” do país já foi vacinada e que todos aqueles que quiserem se imunizar, devem receber a dose até novembro. No entanto, disse que o governo é contra qualquer tipo de obrigatoriedade para a vacinação, como a criação do passaporte, que limita o deslocamento dos que não estiverem devidamente vacinados contra a doença. (Bocãonews)



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