Governo prepara redução de FGTS e multa por demissão, diz jornal

O plano é reduzir o depósito mensal que os empregadores fazem, de 8% para 2% do salário

A equipe econômica do governo federal está elaborando um plano de estímulo ao emprego que prevê uma forte redução da contribuição dos patrões para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), revelou nesta sexta-feira (13/5) o jornal Folha de S.Paulo. O Palácio do Planalto e o Ministério da Economia não se pronunciaram sobre a notícia.

O plano, de acordo com a apuração da Folha, é reduzir o depósito mensal que os empregadores fazem, de 8% para 2% do salário, e cortar a multa paga na demissão, de 40% para 20% do total do FGTS.

A flexibilização do contrato de trabalho regido pela CLT seria feita por meio de Medida Provisória, instrumento usado pelo Poder Executivo com validade imediata, mas que depois precisa ser votado pelo Legislativo. A Folha informa ter tido acesso a três minutas (versões) dessa possível MP.

“A proposta de redução das alíquotas das contribuições dos serviços sociais autônomos não apenas reduzirá o custo da contratação de trabalhadores, como também contribuirá com a geração de novos empregos”, diz o texto, que se repete nos três documentos, ainda segundo o jornal.

As minutas teriam sido elaboradas pela Subsecretaria de Política Fiscal da SPE (Secretaria de Política Econômica), vinculada ao Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes.

O jornal informa, por fim, que essa flexibilização está em fase de estudo e que não há uma decisão final tomada.

Desemprego persistente
O governo busca alternativas para lidar com uma taxa de desemprego que teima em se manter alta às vésperas de uma eleição presidencial. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego persistiu no primeiro trimestre de 2022 e atinge 11,1% da população brasileira. O índice é o mesmo em relação aos três últimos meses de 2021.

A última rodada da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada nesta sexta-feira (13/5), mostra que 29% dos desempregados procuram trabalho há mais de dois anos. São mais de 3,4 milhões de pessoas.

Fonte: Metrópoles

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