Após anúncio do prefeito Genival Deolino da mudança de local da Central de Marcação, criou-se uma grande expectativa em relação a isso.
Com a proposta de mudar para um local mais amplo onde possa acolher a todos que buscam marcar consulta, exames e outros procedimentos pelo SUS, cogitou-se transferir o órgão para o Clube dos 100, distante do centro, no entanto, conforme o prefeito, o local escolhido, onde foi sede temporária da Câmara de Vereadores, foi bem estudada pela Secretaria de Saúde.
O grande problema apontado, principalmente pela população, que faz uso da repartição são as longas filas, a falta de oferta por procedimentos e a incapacidade da estrutura local. Atualmente a Central de Marcação está localizada na rua Jovino Amâncio, próximo ao Transbordo.
Em entrevista ao Blog do Valente o secretário Leonel Cafezeiro disse que a Central de Marcação está sendo organizada e pontuou que, o grande problema da Central é a oferta e procura por procedimentos médicos.
“A necessidade é sempre maior que a oferta e no sistema onde temos um subfinaciamento da saúde em nosso país inteiro. Se a gente aumentar a oferta, a procura irá aumentar muito mais. Então temos que fazer um balanço e nós estamos estabelecendo normas para priorizar aqueles que realmente precisam do exame, pois muitos fazem sem ter necessidade e ocupa lugar de outro”, explica.
Ainda conforme secretário, para dar maior acessibilidade e melhorar o atendimento, o numero de funcionários que atuam na Central irá aumentar, no entanto disse salienta que, a medida não acabará com as filas, mas garante que boa parte dos pacientes passarão a ser atendidos diretamente nas Unidades de Saúde.
“Um exemplo são os exames de sangue. O laboratório irá colher diretamente no Posto de saúde. O Posto marca na Central e o laboratório vai lá colher o exame. E com isso vamos atender a vários casos”, explica.
Leonel pontuou ainda que quatro procedimentos estão na lista dos mais procurados, no entanto sem o aporte de aparelhos como a ressonância magnética, os procedimentos deixam de ser feitos.
“com o aparelho de ressonância quebrado deixamos de fazer 40 procedimentos por mês. A equipe técnica vem de São Paulo e sabemos que eles agilizam para consertar”, disse.
Para atender a pacientes que precisam fazer o exame de ecocardiograma, o secretário informou que um mutirão está sendo organizado para zerar a fila de espera.
“Estamos tentando nos equilibrar, pois o grande problema é não termos essa quantidade de exames para atender a todos”, finaliza.