SAJ: moradores da Rua Santo Antônio participam de Sessão na Câmara e pedem aprovação de projeto para conter alagamentos

Segundo os moradores os alagamentos pioraram após a reforma da Câmara de Vereadores e asfaltamento da rua

A sessão da Câmara de Vereadores desta segunda-feira (21), tratou dos constantes alagamentos durante o período chuvoso em Santo Antônio de Jesus.

Uma das ruas mais afetadas é a Rua Santo Antônio. Em época de chuva, a entrada da Rua, no Centro Cultural fica intrafegável e moradores e comerciantes contabilizam prejuízos desde 2019, quando a rua foi asfaltada.

Segundo o Pastor Francisco Lima, da 1ª Igreja Batista, representantes e moradores foram à Câmara a convite do vereador Dr. Gil, onde puderam externar seus dramas e perdas.

Entrada da Rua Santo Antônio, em frente ao Centro Cultural

“Desde a grande chuva de 2019 que externalizou um problema crônico que temos ali. A Cidade cresceu, muitas construções foram agregadas aquela região e nada foi feito, ao longo deste tempo, para resolver a parte subterrânea da rede pluvial, de escoamento da água das chuvas”, fala o pastor ao repórter Itajaí Júnior da Andaiá FM.

Ainda conforme o pastor, em todas as chuvas, com grande volume de águas, moradores amargam perdas, tendo suas casas invadidas.

“A minha casa tem mais de 40 anos construída e nunca tinha sido invadida. E quando chegamos a esse desastre, a parte mais alta, a água chegou a meio metro. Nós perdemos muitas coisas, de eletrométrico, móveis e documentos. Já não compramos mais móveis por que todo ano é o mesmo dilema. Tudo tomado pela enxurrada que invade as casas”, acrescenta.

Rua Santo Antônio alaga completamente. Segundo moradores, a água chega a mais de meio metro

O pastor disse ainda que reuniu uma comissão com os moradores para cobrar providências da administração pública.

“Somente com o ex-prefeito Rogério Andrade foram 6 audiências, fora reuniões com a equipe dele. Falamos também com o pessoal da Embasa, só que nada foi feito além do desentupimento da rede, mas a manilha é muito antiga e foi bloqueada e no final das contas veio o asfalto, o que prejudicou ainda mais essa situação”, ponderou.

O Pastor ressaltou ainda que, na ocasião os moradores tentaram intervir na obra de capeamento asfáltico, mas sem sucesso.

“Queríamos sim o asfalto, mais que fosse feito de forma consciente, depois de uma obra respeitosa, o que não foi feito e quando chove, as águas invadem as nossas casas. Não recebo mais ninguém bem, de forma confortável em minha casa porque não tenho móveis”, externou.

Já para a empresária Ivonete Damasceno, dona da Dalmobile Planejados, os alagamentos pioraram após a reforma da Câmara de Vereadores. Segundo exemplificou, os constantes alagamento, principalmente na região central da cidade, se agravaram muito após a construção da nova Casa.

Rua Antônio fraga, é a rua anterior a Rua Santo Antônio alaga em época de chuva

“Agora em dezembro tivemos quatro alagamentos. É muito difícil, porque tenho que sair de minha casa, no meio da madrugada, para tentar salvar alguma coisa de meu comércio”, conta.

Ainda conforme a empresária, a sua loja, que fica na Rua Santo Antônio inunda, q conforme evidenciou chega a mais de meio metro.

A empresária citou ainda outras empresas situadas no centro, bem próximas a Câmara, como a exemplo da Rua da Miucha, que sofrem com os alagamentos.

“É uma obra que não é cara. A prefeitura está pleiteando recursos para iniciar as obras, e se não começar agora, irá se agravar cada vez mais. Estamos aqui para sensibilizar a Câmara, para que seja aprovado a verba e o orçamento. O projeto já foi encaminhado para ser apreciado e contamos com a colaboração de todos, para que ainda nesta gestão o problemas seja sanado”, pontua.

 



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