O número de desempregados a longo prazo, que procuram emprego há pelo menos dois anos, cresceu 42,2% entre 2015, o início da recessão da economia, e 2019, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea). Hoje, esse número chega a 3,3 milhões no primeiro trimestre de 2019.
“Estamos com o mercado de trabalho ainda muito deteriorado, embora nos últimos meses a gente veja alguma reação. Mas a crise tem dificultado a geração mais forte de postos de trabalho”, disse uma das responsáveis pelo estudo, a técnica de planejamento e pesquisa do Ipea, Maria Andréia Parente Lameiras.
Segundo o estudo, mulheres são 8,5% mais afetadas que homens por este tipo de desemprego. Trabalhadores do Norte e Nordeste também sofrem mais com esse problema em comparação com os do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
*Metro