O Beija-flor existe, mas não decide

Um dos temas interessantes da nossa política é sobre a existência ou não dos grupos políticos Jacu e Beija-flor. Um dia desses falei no Levante a Voz que não existe mais essa história de grupos na cidade, alguns saudosistas só faltaram me execrar nas ruas, ouvi várias críticas, mas ouvi também elogios. A verdade é que existem ainda muitas famílias que votam pela tradição, a família mais fiel é a do Beija-flor. Raramente se houve alguém encher o peito e dizer: “Eu sou Jacu”. Mas é inegável dizer que o Beija-flor tem seu público fiel, embora não tenha um líder definido. É bom lembrar que esse público do Beija-flor não é grande o suficiente para garantir uma eleição. Foi esse publico que garantiu uma boa votação a Zé Raimundo, Coi Mercês e Humberto Leite, os três últimos candidatos a prefeito do grupo, mas embora bem votados não forma eleitos. Quem acaba decidindo a eleição é o eleitor que não se diz fiel a grupo nenhum, é aquele que deixa pra decidir no ano, no mês ou no dia da eleição. A nova geração de eleitores não votam em grupos, até mesmo porque não viveram aquela rivalidade entre Dr. Ursicinio e Dr. Renato, pra eles é indiferente Jacu ou Beija-flor, o que eles querem é boas propostas vindas de bons candidatos. O que falta as lideranças do Beija-flor é entender que apesar de essa história não ter acabado, ser beija-flor apenas não basta, tanto que eles não ganham a três eleições, é necessário saber a aproveitar a força dessa torcida apaixonada, mas é importante conquistar os eleitores novos, com discursos novos e quem sabe com novos candidatos, já que os velhos forma reprovados nas urnas ultimamente.



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