30 anos sem Charles Chaplin

“A vida é uma tragédia quando vista de perto, mas uma comédia quando vista de longe”, dizia Charles Chaplin, e 30 anos após sua morte, ainda não há distância suficiente para explicar a dramática trajetória de vida de um dos maiores gênios do humor. Quem me ensinou a gostar de Charles Chaplin foi meu pai Aristides. Um humilde pedreiro que só tinha estudado até 4ª série do primário, mas tinha um bom gosto pelo cinema. Meu saudoso pai tinha a coleção completa do adorável “vagabundo”. Assistir Chaplin é lembrar o meu pai que só conheci quando completei 24 anos, infelizmente meu pai morreu um ano depois. Mas as lições ficaram apesar do pouco tempo que ficamos juntos. Cenas de Tempos Modernos (Modern Times, 1936), último filme mudo produzido por Charles Chaplin ainda soa atual. Em uma sociedade marcada pela complexidade, onde os indivíduos são regrados pelos segundos precisos do relógio, Carlitos conquistou o mundo com sua simplicidade convertendo-se em um dos maiores gênios do cinema de todos os tempos – sejam eles modernos ou não!

 



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