Desaparelhamento das Polícias Rodoviárias dificulta fiscalização

É grande o apoio popular à nova Lei contra o tráfego de veículos dirigidos por motoristas sob efeito de bebida alcoólica. A maioria aprova o endurecimento das regras como fator importante para diminuir as estatísticas de violência no trânsito que tem feito o Brasil colecionar taxas de mortes em acidentes comparadas às guerras do Iraque e Vietnam. Por outro lado, a Lei no papel é uma coisa e na prática é outra.  Apesar do apoio popular e dos méritos da nova determinação,  haveremos de perguntar primeiro quais providências foram adotadas para que a fiscalização possa efetivamente acontecer, já que as Polícias Rodoviárias Federal e Estadual contam com um desaparelhamento tão gritante que, em alguns casos, falta até gasolina para que as viaturas possam proceder seus trabalhos. Isso sem falar dos postos da PRF E PRE fechados na Bahia que não foram reabertos.  E o pior: como fiscalizar o consumo de bebidas alcoólicas por parte dos motoristas sem o uso do bafômetro?  Em Santo Antônio de Jesus, bem como na maior parte da Bahia,  o uso do  bafômetro ainda é uma promessa  distante. Simplesmente não existem por aqui aparelhos para medir a quantidade de alcool no sangue dos condutores, o que leva a maioria dos fiscais a utilizarem o “olhômetro” ou ainda, o “cheirômetro”.   Como tudo em nosso país, no papel funciona muito bem. Na prática porém, vai uma grande diferença, infelizmente.   



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