O julgamento, fuga, afastamento e prisão do prefeito de Ubaitaba

Na sessão de sexta feira ( 04 ) do Tribunal Pleno, o prefeito de Ubaitaba, Asclepíades Queiroz, foi afastado do cargo e teve o pedido de prisão preventiva decretado pela segunda vez em um mês. Após encontro com o réu, o desembargador Rubéns Dário, responsável pela relatoria do processo, decidiu revogar a sentença, o que gerou revolta entre seus pares. “Ele usurpou função que não lhe compete”, destacou a desembargadora Sara Brito. Após consulta ao colegiado, a presidente do TJ-BA, Silvia Zarif, considerou a atitude inadmissível e pediu que o Ministério Público reapresentasse a acusação.  O procurador-geral de Justiça, Lidivaldo Brito, voltou a dizer que o prefeito de Ubaitaba (Bêda) descumpriu ordem judicial e não homologou concurso público realizado pelo município. “Além de se furtar a ser notificado, também registramos o sumiço dos autos. É bom que o denunciado esteja aqui presente para saber que o tempo do coronelismo e do arbítrio já acabou na Bahia”, ressaltou. Nesses termos, o MP-BA reiterou o pedido de afastamento, mas, pelo fato do comparecimento do alcaide, o pedido de prisão não foi renovado. Por um instante, o prefeito e seus advogados respiraram aliviados. 

Prefeito tenta fugir mas é preso na saída do TJ-Ba

Assim posto, a presidente da sessão colocou o processo em votação. Tudo parecia caminhar para o recebimento da denúncia com a dispensa do afastamento. Durante a votação, de forma surpreendente, a sorte de “Bêda” começou a virar. Um por um, os desembargadores passaram a defender a prisão imediata do denunciado. Quando o prefeito percebeu que seria preso em público, tentou sair de “fininho”, mas, por determinação da desembargadora Silvia Zarif, foi detido pala força policial. Só então a sessão teve seqüência e, por fim, foi decretado o afastamento da função e a prisão preventiva. Asclepíades Almeida Queiroz foi preso nos corredores do 1º andar do prédio do TJ-BA e encaminhado à Polinter, onde chegou escoltado por dois carros da Assistência Militar do Tribunal.

Fonte: Bahia Notícias



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