Golpe do boleto falso: saiba como identificar documento para não cair em armadilhas

O golpe do boleto falso – prática que envolve falsificação de cobranças para pagamento cair na conta bancária do criminoso – vem fazendo muita gente perder dinheiro.

Durante a pandemia, os golpes financeiros aumentaram em 300% no mundo inteiro, de acordo com dados do FBI. Só no Brasil, a armadilha cresceu em 45%, segundo a FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos).

Confira as dicas e fique atento: 

  • A primeira coisa é entender que o código de barras, que a gente chama de conta de consumo, é diferente de um código de barras de um boleto de registro. Uma conta de consumo (água ou luz, por exemplo) tem quatro grupos de número e o último grupo possui só 12 dígitos.
  • O boleto de registro tem oito grupos de números, com 14 dígitos.
  • O código do banco, composto por três dígitos, também é um dado a ser observado. Na dúvida, pesquise na internet o código bancário do credor. Cada banco tem o seu código específico.
  • O boleto original precisa ter três itens básicos: nome do pagador (com os dados de quem vai pagar a conta), código do banco e CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) da empresa. Cuidado com o CNPJ porque golpistas podem abrir empresas falsas. No site da Receita Federal é possível consultar gratuitamente a numeração do CNPJ e saber de a empresa existe.
  • Os últimos dígitos do código de barras do boleto verdadeiro são correspondentes ao valor da conta. Ou seja, o final dele é exatamente o valor da conta que deve ser paga.

Em caso de dúvida se um boleto é verdadeiro ou falso, nunca entre em contato com o telefone que está na conta suspeita que você recebeu. “Às vezes, eles colocam até 0800. Quem atende é a central do golpista”, alerta o perito digital. Pesquise o número na internet e busque outras formas de contato com a empresa. Tenha cuidado também com sites fraudados. Os golpistas podem publicar links falsos.



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