O relato que faremos nesta matéria coincide com a realidade de muitos brasileiros. TRATA-SE DE MAIS UM CRIME SEM RESPOSTAS DA JUSTIÇA. O relato foi enviado por um parente da vítima.
No dia 21 de Agosto de 2015 por volta das 21h40 na fazenda TREMEDAL, zona rural de Valença, no Baixo Sul da Bahia, chegaram alguns homens na residência do agricultor Dalmo de Araújo dos Santos, 58 anos de idade, dizendo que eram da Policia Civil e que tinham recebido uma denúncia anônima que o Senhor Dalmo tinha arma de fogo dentro de casa e que era pra abrir a porta. O Senhor Dalmo abriu a porta e entrou na residência um homem com arma na mão, lanterna, colete, botas e boné. Gritando bem alto que queria a arma;
Colocou o agricultor e sua esposa sentados no sofá e saiu dentro de casa procurando a arma. Depois disse ao Senhor Dalmo que iria leva-lo a delegacia, algemou e falou a sua esposa que se quisesse saber noticias ligasse pra Delegacia de Valença. E levaram o Senhor dentro de um carro preto.
“O SENHOR DALMO SAIU TÃO INOCENTE QUE NÃO MANIFESTOU NENHUMA REAÇÃO DE FUGA E CHEGOU A CHAMAR SUA ESPOSA PARA IR COM ELE, MAS LOGO O “SUPOSTO POLICIAL” BATEU A PORTA DA SUA CASA LEVANDO-LHE”.
A família desesperada foi a Delegacia de Valença buscar informações se tinha mandado de prisão para o Senhor Dalmo no Tremedal. Informaram que NÃO, que a DP não tinha enviado policiais civis para aquela região.
Na madrugada do dia 22 a família recebeu a informação da própria delegacia de um corpo no KM 55 próximo a Escola de Farinha COPATAN, a família desesperada se dirigiu ao local e lá chegando encontrou Dalmo sem sinais vitais, com o corpo perfurado por vários disparos de arma de fogo. Seis meses se passaram e a Policia Civil de Valença ainda não esclareceu o crime. A família vive em desespero.
Dalmo era um agricultor, que viveu toda sua vida na zona rural, que deixou filhas e esposa. NÃO ERA BANDIDO, NÃO ERA ENVOLVIDO COM DROGAS E NEM COM O CRIME. ERA UM PAI DE FAMÍLIA QUE TEVE SUA VIDA DESTRUÍDA CRUELMENTE.
“A família e a comunidade vivem dias de angústias pois até o momento nada foi esclarecido. O que deixa toda sua família refém desses monstros que estão solto por aí. Pedimos JUSTIÇA!”, relatou um parente. (Tribuna do Recôncavo)
