O último dia da VII Semana Acadêmica da Facemp foi marcada com as apresentações dos estudantes do Curso de Administração, palestra com a Secretária de Cultura de Santo Antônio de Jesus, Dene Côrtes falando sobre ‘A Cultura e os impactos na Economia do Recôncavo’ ; palestra com o Ms. Edilson Araújo Pires sobre a ‘Ascensão do Empreendedorismo e Desenvolvimento Cultural do Recôncavo Baiano’ e a presença também de Marzinho (o homem do Chapéu). Confira as fotos.
Minicurso com a palestrante Maria Fátima Pereira sobre ‘Empreendedores da Nossa Terra: A feira livre no Recôncavo Baiana’ . Curso Pedagogia
O Curso de Enfermagem também fechou o dia com chave de ouro com uma mesa redonda com Davi Apóstolo – Representante do Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia, sobre A atuação do Sindicato na Bahia e a enfermeira Juliana Miranda trazendo informações sobre a Pesquisa do Perfil da Enfermagem na Bahia.
O Curso de Pedagogia promoveu discussões de temas relevantes que visam complementar a formação dos alunos com apoio do Núcleo Territorial do Recôncavo e da Secretaria da Educação de Santo Antônio de Jesus. Na sala 1 foi tratado sobre a Base Nacional Comum – BNCC com a professora Andréa do Vale Reis; na sala 2 sobre Segurança alimentar: prevenindo doenças com o professor Marconi Brito e na sala 3 sobre Arte e Psicomotricidade com a professora Maria das Graças Neiva Orrico e na sala.”Queria deixar público a parceria do governo do estado e Municipal que tivemos através do NTE 21 e da Secretaria de Educação do município”, disse Rita Matos coordenadora do Curso. Confira as fotos:
A saúde da mulher negra e seus determinantes oriundos do gênero, raça/etnia e classe social é marcada por fortes desigualdades que influenciam diretamente no estado de saúde dessas mulheres. A mulher negra ainda nos dias de hoje é discriminada nos serviços de saúde, quando na procura dos serviços e no atendimento de suas demandas. Dados de pesquisas confirmam que mulheres negras são as maiores vítimas de mortalidade materna e de câncer, principalmente o câncer de útero, assim como, acessam menos serviços de saúde se comparada às mulheres brancas. As mulheres negras estão morrendo pelo não acesso aos serviços de saúde de qualidade e pelas práticas recorrentes do racismo institucional dentro das instituições de saúde.
O racismo institucional é um problema que deve ser tratado como caso de saúde pública, por que todos os dias ele têm deixando vítimas com sequelas e com casos fatais. Isto demonstra que as mulheres negras estão em maior vulnerabilidade, constatados tanto nos casos de adoecimento e de morte. Neste sentido, é preciso capacitar, sensibilizar e orientar os profissionais de saúde para atender as demandas das mulheres negras que são gritantes e de extrema urgência.
Assim, O minicurso “Saúde da mulher negra e seus determinantes: gênero, raça/etnia e classe social” teve o objetivo justamente de compreender como as desigualdades de gênero, raça/etnia e classe social serviços de saúde influenciam no estado de saúde das mulheres negras, e nessa relação pontuando como racismo institucional é fator determinante para o atendimento não humanizado e precarizado as mulheres negras quando na procura dos serviços de saúde. Desta forma, o minicurso proporcionou as(os) participantes a compreensão de que mulheres negras acessam e utilizam menos serviços de saúde decorrente das desigualdades de gênero, raça/etnia e classe social. É fundamental que esta discussão ocorra em outros espaços, já que se faz urgente e necessária.
Estudantes do segundo semestre curso de Serviço Social da FACEMP expõe sobre a feira livre, fenômeno econômico social que faz parte da cultura do recôncavo baiano e que movimenta a economia local mais voltada aos pequenos produtores rurais da região, apesar de ser um espaço de inclusão social para aqueles que estão fora do mercado de trabalho formal, é também possível identificar as expressões da questão social. Os estudantes abordaram ainda sobre garantia de direitos e como acessá-las.
Os estudantes do terceiro semestre do curso de Serviço Social apresentam resultado da pesquisa realizada com trabalhadores informais e pequenos empreendedores do recôncavo. Contaram com a participação do Senac na exposição.
A turma do 5º semestre de Serviço Social organizou uma roda de conversa sobre as várias facetas do empreendedorismo no recôncavo.
A mesa foi composta por Leticia Souza da ABRAM – Associação de baianas de acarajé, mingau e receptivo, Antônio Sampaio e Anderson Santana do CESOL (Centro Publico de Economia Solidaria do recôncavo); Jacilda Souza do sindicato dos comerciários; Romilson Sousa do NEAB (Núcleo de estudos afro brasileiros ) e Cristiane Oliveira do projeto Margarida.
A mesa abordou a vanguarda do povo preto no surgimento do empreendedorismo após a abolição da escravatura.
O debate foi bastante rico e teve a participação expressiva dos estudantes e visitantes.