Renato Cariani, alvo da PF, teve prisão negada pela Justiça

Foto: reprodução

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (12) uma operação contra uma organização criminosa que supostamente desvia substâncias químicas para produção de drogas. A empresa investigada é do influenciador fitness Renato Cariani. Na denúncia, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) chega a se referir a Cariani e seus sócios como “verdadeiros empresários do crime”.

De acordo com informações do processo, obtidas pela GloboNews, o Ministério Público pediu a prisão de Cariani, mas a solicitação foi negada pela Justiça. “Quantidade de produto químico desviado por grupo ligado a Renato Cariani era suficiente para produzir 15 toneladas de crack”, diz o processo.

Foram apreendidos 12 toneladas de produtos avaliadas em R$ 6 milhões. Entre eles havia fenacetina, acetona, éter etílico, ácido clorídrico, manitol e acetato de etila suficientes para produzir 19 toneladas de cocaína e crack. Cariani é suspeito de estar envolvido no esquema que já dura seis anos.

De acordo com o veículo, a fábrica investigada teria sido usada para simular a compra de empresas de compostos químicos que deveriam ser usados para medicações, mas que estavam sendo repassados para o tráfico.

A empresa está localizada em Diadema, na Grande São Paulo. No esquema, empresas com autorização para vender produtos químicos emitiam notas fiscais falsas.

Pelas redes sociais, Cariani se disse surpreso com a operação e que foi informado que várias empresas além da dele estão sendo investigadas.

 



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