A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) rescindiu o contrato com empresas terceirizadas, na terça-feira (29), e causou a demissão de 99 funcionários terceirizados, que atuam como agente de portaria, telefonistas e recepcionistas.
O motivo da rescisão é a restrição orçamentária. A instituição ainda anunciou o desligamento de trabalhadores terceirizados de copa e cozinha, cujo número não foi divulgado pela universidade.
Segundo comunicado da Uefs, os funcionários não são contratados diretamente pela universidade, portanto, não é responsável pelas demissões. Como a instituição faz contrato com terceirizadas, a qualquer momento pode rescindir ou mudar os termos, conforme prevê o contrato.
De acordo com nota da universidade, a rescisão com empresas terceirizadas é decorrente da redução do orçamento da Uefs, a qual redistribui recursos para manter o funcionamento, principalmente as atividades acadêmicas, como aulas, laboratórios, pesquisa, etc.
A Uefs lamenta a descontinuidade dos serviços, principalmente no que se refere às colaboradoras que ficarão, inicialmente, desempregadas. Segundo a assessoria da instituição, a demanda das funções que os trabalhadores exerciam deve ser executada por funcionários do quadro da própria universidade.
O Sindicato dos Trabalhadores do Terceiro Grau do Estado da Bahia (Sintest), que representa os técnicos administrativos das universidades baianas, apesar de não ter os terceirizados filiados, acompanha a situação de demissões. A coordenadora da entidade, Roquideia Souza, afirmou que o desligamento dos funcionários de serviços de copa deve atingir cerca de 30 trabalhadores. “Na quinta (31) à tarde, às 14h, terá assembleia dos terceirizados no campus da Uefs para discutir o assunto”, diz. (G1Bahia)
