Conselho da Fieb discute venda de campos da Petrobras na Bahia

O Conselho de Petróleo, Gás e Naval da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) avaliou, nesta segunda-feira (28), a decisão da Petrobras de vender 104 concessões terrestres na Bahia, conforme anunciado pela estatal em 8 de março. Durante o encontro, o representante da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Alfredo Renault, defendeu que o caso baiano requer “atenção especial”, já que o país perdeu 60 mil barris/dia de produção terrestre de petróleo nos últimos 10 anos. A produção em terra, atualmente com 150 mil barris/dia, teve uma queda de 13% para 6,5% na participação da produção nacional. “Os números mostram como é custoso para uma empresa como a Petrobras manter ativa uma produção tão baixa, mas esse é um projeto que tende a ser benéfico para os diferentes atores que dele participam, já que qualquer elevação na produção tem efeito linear no pagamento de royalties para os municípios e para os proprietários de terra, além de contribuir para novos serviços para os fornecedores e para a geração de empregos”, avaliou Renault. Sobre o processo específico que está em curso pela Petrobras, Renault foi enfático sobre o que chamou de “sistema de monopólio de fato no refino”, que leva a apenas um comprador, que é a Petrobras, para o produtor privado. Segundo ele, o processo deve levar em conta este fator e apresentar condições contratuais para a comercialização, que oferece maior segurança para os investidores. (Bahia Notícias)



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