Circulação de coletivos foi afetada com toque de recolher na terça-feira (24). Conforme sindicato, veículos devem voltar à região na segunda-feira.
Moradores do final de linha do bairro de Mata Escura, em Salvador seguem prejudicados pela interrupção na circulação de ônibus, neste sábado (28), quatro dias após o toque de recolher na região. O comércio funcionou normalmente durante a manhã, mas os coletivos circulam apenas na entrada da localidade, na Av. Cardeal Dom Avelar Brandão Vilela.
Sem ônibus, passageiros que precisam descer no final de linha do bairro precisam fazer um percurso de cerca de um quilômetro a pé, a partir do ponto em que os ônibus param.
De acordo com o sindicato dos Rodoviários, os coletivos só irão voltar a circular na localidade na segunda-feira (30). “Estamos coversando com a Polícia Militar, que está nos dando todo apoio na segurança e isso era um dos motivos que a gente está avaliando, para a entrada na segunda-feira. Como já estamos no final de semana, a gente vai dar mais um tempo para que os trabalhadores se sintam bem e voltem segunda-feira com segurança”, diz o presidente do sindicato, Hélio Ferreira.
Segundo a Polícia Militar, o toque de recolher, na terça-feira (24), foi espalhado por criminosos após a morte de um suspeito de homicídio durante confronto com a PM.
A situação fez comerciantes fecharem as portas e as ruas do bairro ficarem vazias. Duas pessoas suspeitas de disseminar o toque de recolher foram presas, enquanto tentavam intimidar comerciantes, conforme a PM.
Em nota, a PM informou que o policiamento no bairro permanece intensificado com guarnições da 48ª CIPM e da Companhia Independente de Policiamento Tático – Rondesp/Central até que a rotina das pessoas seja completamente restabelecida. Segundo a polícia, é natural que as pessoas demandem tempo para se sentirem seguras e retomem em plena normalidade suas atividades.
A polícia diz ainda que a decisão dos rodoviários em não retomar a circulação de ônibus até o final de linha compete estritamente aos integrantes da categoria.
Fonte: G1
