Trote faz equipe do Samu voar 80 km de helicóptero e gastar R$ 15 mil

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Maringá, no Paraná, recebeu um trote na última segunda-feira (27) e acabou gastando cerca de R$ 15 mil para levar helicóptero de regate à cidade vizinha de Paranacity, a 80 quilômetros de distância.

O diretor do Samu da cidade, Wellington Antonio de Souza, contou ao UOL que o serviço recebeu uma ligação relatando um suposto acidente de moto que teria resultado no motociclista caído no asfalto, com traumas na cabeça e muito sangue. “A pessoa que ligou explicou que era um local ermo e que, por isso, não tinha como chamar outra forma de resgate”, disse.

Durante o deslocamento aéreo, a equipe tentou retornar a ligação e não foi atendida. O helicóptero foi até o local e os profissionais constataram que não houve nenhum acidente. O Samu informou que a “brincadeira” custou cerca de R$ 15 mil.

Além do prejuízo financeiro, Souza lembrou que não é uma operação simples decolar o helicóptero de resgate: a logística envolve combustível para a aeronave, comandante qualificado para pouso de emergência, um médico e um enfermeiro treinados, além de medicamentos e insumos médicos que precisam ser acondicionados de forma correta no helicóptero.



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