Prefeitura de São Paulo pede penhora de bens de Roberto Carlos

A prefeitura de São Paulo pediu penhora dos bens do cantor Roberto Carlos devido a uma dívida de IPTU referente a um imóvel no bairro do Cambuci. O imóvel foi comprado pelo cantor em 2005 e cedido a Ed Carlos, um fã que havia criado ali, anos antes, um restaurante dedicado ao cantor e à Jovem Guarda, grupo no qual ele participava. Ao portal Terra, a assessoria do cantor disse que a dívida é do “inquilino” – que, no entanto, é dispensado de pagar aluguel.

Ainda de acordo com o portal, a prefeitura alega que a dívida se trata de execução fiscal, ajuizada em 2019, contra Roberto Carlos Braga, por falta de pagamento do IPTU de 2018 de imóvel de sua propriedade.

Segundo a prefeitura, em março deste ano, o processo foi suspenso quando o músico informou que havia parcelado o débito. Mas esse acordo de parcelamento foi rompido por falta de pagamento.

Em nota enviada ao Terra, a prefeitura diz: “Consequentemente, a Municipalidade pediu a retomada do processo, com penhora dos bens necessários ao pagamento. Este pedido ainda não foi apreciado pelo Poder Judiciário. O débito, entretanto, pode ser regularizado a qualquer tempo, por pagamento integral ou novo parcelamento, já havendo notícia de que há uma proposta de pré-acordo de parcelamento, feita pelo interessado, ainda não concretizada”, diz a nota.

Novamente por meio de nota, a assessoria de imprensa de Roberto Carlos informou que Vânia, mulher de Ed Carlos, parcelou novamente a dívida e pagou a primeira parcela na segunda-feira (9). Até o momento, a Prefeitura não confirmou ao Estado o pagamento desta prestação.

“A assessoria do artista Roberto Carlos vem esclarecer que o imóvel localizado em São Paulo capital, que foi noticiado ontem nos veículos de comunicação, com penhora, por falta de pagamento de IPTU, de fato pertence ao artista, e que foi gentilmente cedido ao amigo Ed Carlos, sem nenhuma cobrança de aluguel. Ficando combinado entre as partes que as despesas de IPTU, luz, água e gás são de responsabilidade do morador, assim como sempre honrou os pagamentos de todas as taxas, durante todo o tempo que ocupa o imóvel. O valor devido do IPTU em questão foi devidamente parcelado e teve a sua primeira parcela quitada ontem pela sra. Vânia, esposa do Ed Carlos”, diz a nota.

*Bahia.Ba



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