Apesar de não abrir mão do ovo de Páscoa, brasileiros devem economizar mais este ano

Os brasileiros devem gastar menos com a Páscoa, aponta um estudo feito pela  Dunnhumby, multinacional que estuda o comportamento do consumidor. Entre os entrevistados, 57% farão uma comemoração mais econômica, contra 50% no ano passado.

A pesquisa ouviu mil consumidores em todo o país e, entre os participantes, 75% afirmaram que o momento econômico é o principal responsável pela redução nos gastos com a Semana Santa.

Ainda assim, quando observadas diferentes categorias de produtos, o ovo de Páscoa não perdeu o lugar cativo na lista de compras do consumidor nesta época do ano: 66% dos entrevistados pretendem comprar o produto, sendo que 58% acham que ele não pode faltar na comemoração.

A maioria nem pensa em substitui-lo pelas barras de chocolate, que sempre tiveram um valor bem mais em conta. Em 2015, 64% dos entrevistados pretendiam comprar outros chocolates em vez do tradicional ovo de Páscoa. Já neste ano, este número caiu para apenas 49%.

O levantamento aponta também que mais da metade do povo brasileiro (61%) diz que está pesquisando mais antes de comprar, em comparação com 2015, e afirma que os supermercados oferecem as ofertas e promoções mais atrativas. Para 82% dos entrevistados, o supermercado também é o melhor lugar para comprar os ovos de Páscoa. As lojas de chocolate ficam em segundo lugar na preferência, com 47%.

Sobre outros itens que não podem faltar na Páscoa, o azeite aparece como indispensável no almoço de Páscoa para 46% dos entrevistados, seguido do bacalhau com 30%. Entre as sobremesas, a maioria dos entrevistados (60%) afirma que cortaria a colomba, se necessário.

As pessoas estão mais otimistas, quando comparado com 2015. Em 2015, 92% acreditavam que os feriados seriam mais magros que em 2014. Já neste ano, 88% acreditam nisso, enquanto 12% acreditam que a situação irá melhorar depois da Páscoa, contra 8% em 2015.



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