Para estarem aptos à participação no programa, os estudantes precisam seguir alguns critérios: estarem matriculados no ano de 2022; possuírem Cadastro de Pessoal Física (CPF); e terem obtido aproveitamento no componente curricular para o qual pleiteiam a monitoria, com média igual ou superior a oito, no ano anterior.
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Além de apoiar as aprendizagens nesses componentes curriculares, o Mais Estudo também tem o objetivo de estimular a participação do estudante no processo educacional; despertar o desejo pela prática docente, por meio de atividades de natureza pedagógica; criar condições para o exercício solidário e parceiro, por meio da interação com os colegas da escola; contribuir com práticas inovadoras de ensino e de aprendizagem, considerando a efetividade do diálogo entre os pares; e favorecer a cooperação entre docentes e estudantes, tendo em vista a melhoria do processo de aprendizagem.
De acordo com Manoel Calazans, superintendente de Políticas para a Educação Básica da SEC, o processo de ensinar ajuda os alunos a assimilarem os conteúdos.
“O programa Mais Estudo permite uma aprendizagem horizontal, que não se processa apenas através do professor e dos livros para o estudante, mas entre os próprios estudantes. Já se sabe que essa aprendizagem é muito efetiva e afetiva também, porque diz respeito a estar com o outro colega, que fala a mesma linguagem e que, muitas vezes, é seu vizinho. O monitor é o estudante que consegue articular, fazer revisão e auxiliar o colega que tem dificuldade em aprender”, relata.
“Os educadores defendem que, quanto mais você ensina, mas existe a possibilidade de fixar o conteúdo ensinado. Isso é um aspecto positivo no estudante que é monitor, pois ele vai revisar e aprender muito também. A monitoria não substitui a presença do professor, pelo contrário, o professor está presente e ainda é o grande responsável pela aprendizagem”.