Mulher grávida e 5 filhos são mortos por suposta seita no Panamá

Autoridades do Panamá informaram nesta quinta-feira (16) que uma mulher grávida e seus cinco filhos com idades entre um e 11 anos, além de uma jovem de 17, foram supostamente assassinados e enterrados em uma fossa por membros de uma seita religiosa que atuava em uma área indígena remota, e que os suspeitos do massacre estão detidos.

A televisão local informou que sete cadáveres foram encontrados em uma fossa remota na província de Ngöbe-Buglé, onde no mesmo dia foram resgatadas 15 pessoas feridas que estavam sequestradas por supostos membros de uma seita que as submeteu a rituais de exorcismo.

Dez pastores da seita ‘A Nova Luz de Deus’ foram presos pelas forças especiais da Polícia Nacional e transferidos na quarta-feira da aldeia indígena Alto Terrón para a cidade de Santiago de Veraguas. O Ministério Público afirmou nesta quinta-feira que “todos os supostos autores do fato foram apreendidos e serão levados ao Tribunal de Garantias em Bocas del Toro entre amanhã (sexta-feira) e sábado”.

O procurador-chefe de Bocas del Toro, Rafael Baloyes, disse que os corpos encontrados mostram sinais claros de tortura, e que entre os detidos pelo massacre está o avô dos cinco menores que foram mortos. “Todos os perpetradores são indígenas, e um deles é o avô das crianças, ou seja, eles se conheciam, faziam parte da mesma comunidade”, disse o procurador em vídeo transmitido pelo Ministério Público.

Segundo os depoimentos coletados, a mulher grávida e os cinco filhos foram levados para um edifício que servia como igreja na aldeia para “celebrar o culto e massacrá-los”, o que teria ocorrido na segunda-feira passada. “Uma vizinha também foi assassinada, ela era menor de idade”, disse Baloyes em referência à sétima vítima, de 17 anos, encontrada na fossa, que supostamente foi cavada por membros desta seita que “praticavam o culto há mais de três meses” na região. (R7)



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