Mordomo da Casa Branca que trabalhou com 11 presidentes morre de coronavírus aos 91 anos

Ex-mordomo da Casa Branca, tendo trabalhado com 11 presidentes, Wilson Roosevelt Jerman morreu, em 16 de maio, aos 91 anos por causa do novo coronavírus, segundo informou sua família à imprensa americana nesta quinta-feira. Jerman iniciou seus serviços na Casa Branca em 1957 com o republicano Dwight D. Eisenhower — que presidiu os Estados Unidos entre 1953 e 1961 — e se aposentou em 2012, durante o mandato do democrata Barack Obama (2009-2017).

Embora tenha começado trabalhando na área da limpeza, não demorou muito para ele assumir o cargo de mordomo durante a presidência de John F. Kennedy (1961-1963), de acordo com o relato de uma neta de Jerman à emissora Fox News. Foi a primeira-dama dos Estados Unidos, Jacqueline Kennedy, que reconheceu seu trabalho e o promoveu como mordomo.

Outra neta, Shanta Taylor Gay, descreveu, à CNN, o avô como alguém que “nunca falava sobre política” em casa.

“Ele era um homem calmo, mas severo. Muito generoso, nunca se incomodava ou reclamava. Sempre dizia que vivia uma vida abençoada”, disse Taylor. A morte de Jerman foi lamentada pelas famílias de ex-presidentes, como Obama, Bush e Clinton.

“Seus serviços prestados aos outros, sua vontade de fazer mais pelo país que ele amava e todas as pessoas que faziam parte de sua vida são um legado digno de seu espírito generoso”, disse a ex-primeira-dama Michelle Obama em um comunicado. “Tivemos a sorte de conhecê-lo. Barack e eu enviamos nosso sincero amor e nossas orações à família dele”.

“Bill e eu ficamos tristes por saber da morte de Wilson Roosevelt Jerman, aos 91 anos, por causa da Covid-19. Jerman trabalhou como mordomo na Casa Branca durante os mandatos de 11 presidentes e fez gerações de suas famílias se sentirem em casa, inclusive a nossa. Nossos pêsames a sua família”, escreveu, no Twitter, a ex-senadora Hillary Clinton, que foi primeira-dama entre 1993 e 2001.

Uma das filhas do presidente George W. Bush (2001-2009), Jenna, destacou o trabalho que Jerman fez por sua família: “Nós o amamos, minha família o amava e sentiremos muita falta dele”.

Já são mais de 94 mil pessoas mortas pela Covid-19 nos EUA, o país mais afetado pela pandemia, segundo levantamento da universidade americana Johns Hopkins.

*OGlobo



Veja mais notícias no blogdovalente.com.br e siga o Blog no Google Notícia