Biden mantém dianteira e Trump tem dificuldade em estados onde venceu em 2016

 

Com a corrida presidencial americana chegando à reta final, o candidato democrata Joe Biden se mantém na dianteira do presidente republicano Donald Trump nas pesquisas e nas doações, buscando expandir suas possibilidades de vitória enquanto o presidente mostra dificuldades para defender estados-chave.

Faltando 24 dias para a eleição e com milhões de votos já sendo computados, a equipe de Biden e aliados democratas dizem que os tropeços de Trump e a força da mensagem do antigo vice-presidente criaram várias possibilidades para que o candidato alcance os 270 delegados necessários.

O tempo para que Trump mude a trajetória da corrida está acabando — e ele não está conseguindo capitalizar as oportunidades que existe.

Pesquisas recentes mostraram que Biden alcançou uma grande liderança a nível nacional — 57% contra os 41% de Trump — e também nos estados-chave do Arizona, Flórida, Michigan, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin, onde ele poderia alcançar os 270 votos necessários se vencer três ou quatro destes.

Dados da Universidade de Quinnipiac mostram Biden com uma liderança de 13 pontos na Pensilvânia e 11 pontos na Flórida. Segundo pesquisa da Universidade de Marquette, ele também liderava em Wisconsin, com 5 pontos de vantagem. O jornal “New York Times” e a Universidade de Siena apontam vantagem de 8 pontos para Biden no Arizona. E, por fim, a CBS e o YouGov colocaram o democrata com 2 pontos na dianteira de Trump na Carolina do Norte.

Biden gastou mais que seu oponente em todos estes seis estados, fazendo que se tornassem o foco central de sua campanha, mesmo que também esteja ampliando seu campo de ação em Ohio, Iowa e, potencialmente, no Texas e na Georgia.

“Não existem créditos extras aqui, certo? Precisamos chegar aos 270 delegados”, disse Jenn Ridder, diretora da campanha de Biden.

A campanha de Trump tem concentrado sua atenção no seu público de homens brancos sem formação universitária, e o presidente insistiu em entrevista que eles trarão grandes números no dia da eleição. “Acho que você vai ver uma explosão de votos”, disse.

Mas há sinais ao redor do mapa de que os republicanos estão em perigo. Os candidatos democratas ao senado conseguiram arrecadar muito mais recursos que seus rivais republicanos no terceiro trimestre, dando ao partido uma forte vantagem publicitária nos últimos dias de campanha.

Com os democratas precisando vencer três cadeiras para assumir o controle do senado caso Biden vença a eleição, pesquisas mostram candidatos do partido liderando no Arizona, no Colorado, no Maine, na Carolina do Norte e em Iowa. Além disso, há desafiantes na Carolina do Sul e no Kansas com chances de vitória. Até as vagas da Georgia e do Alaska podem pender para o lado democrata.

Correndo o risco de perder sua cadeira, o senador Thom Tillis, da Carolina do Norte, disse à Politico que um senado liderado por republicanos seria “melhor para controlar uma possível presidência de Biden”, um aceno ao status de Biden como líder da corrida presidencial.

Fonte: CNN



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